quarta-feira, 9 de março de 2011

homenagem a Padre Edson pela sua passagem em nossa cidade de Juru-PB

Homenagem á Pe. Edson   na sua despedida  
             Autor: João Vanildo
Juru é agradecido
É faz de coração
A este Padre querido
Que fez aqui transformação
Em meios a tantos problemas
Ele  trouxe a solução
            II
Dom Manoel determinou
Num momento de aflição
Por ser  competênte
Pela sua  intervenção 
Salvar nossa Paróquia
Foi uma  árdua  missão
III
Com sua sabedoria
O que lhe  é peculiar
Sem alarde sem notícias
Pra ninguém se aproveitar
Quanto menos se esperava
Botou Tudo  em seu lugar 


IV
Água Branca ficou triste
Quando ele veio pra cá
Com a dura missão
De nossa Paróquia salvar
Mas foi  grande a pressão
Que ficou nos dois  lugares
V
Trabalhando por dois
Era pra lá e pra cá
Muito bem organizado
Para de tudo conta dá
Muitas vezes o cansaço
Queria lhe dominar
VI
Mas com fé em Deus
Cumpriu sua missão
Em  Toda a comunidade
Teve a sua atuação
É visível o sucesso
De sua administração



VII
Habilidoso e competente
A razão e emoção
Sabe usar muito bem
Depende da ocasião
Altivo e determinado
Para o pecado só existe o perdão
VIII
Experiente e competente
Na sua celebração
É mensageiro da paz
O que faz com emoção
Tem  grande sabedoria
Tem  o dom da administração
IX
Somos testemunho
Da grande transformação
Que fez em nossa Paróquia 
Eis aqui a razão
De não termos palavras
De agradecimento e gratidão



 X
O povoado da  Glória  agradece
Pela sua decisão  
Reabriu a Capela
Aquele templo de oração
Passaram-se 18 anos
Veio com ele  á solução
XI
Sabemos de seus esforços
E sua dedicação
Esforço sobre humano
Pra cumprir sua missão
O senhor é iluminado
Nossa Padroeira lhe deu  inspiração
XII
Criou a escola da fé
Com os jovens reunião
Conduzindo os fieis
No caminho da retidão
Juru vem evoluindo
 Pela sua orientação



XIII
Não sabemos se choramos
De tristeza ou de alegria
Tristeza por estarmos nos despedido
De um dotado de  espiritualidade e sabedoria
Mas temos certeza de sua  ascensão
Na administração do clero é questão de dia
XIV
Assim foi com Dom João
Que aqui passou uns dias
 Pe. Edson foi escolhido
Por competência e maestria
Convocado pra mais encargos
Esse discípulo de Maria
XV
Como é bom vê nossa Igreja
Em plena ascensão
O povo de Deus presente
Em toda ocasião  
O templo fica pequeno
Na sua celebração



XVI
Vimos a nossa igreja
Que é grande ficar pequena
Os crismando e seus padrinhos
Protagonizar aquelas cenas
Só um líder com Pe. Edson
Fez o Bispo sentir a felicidade Plena
           XVII
O que é bom dura pouco
Diz um adágio popular
Sua estrela brilhou aqui
Apenas vai se mudar
Parabéns para Aliança
Onde sua estrela vai brilhar
XVIII
Toda comunidade  agradece
A sua dedicação
Autoritário quando preciso
Nas suas decisões
Sem magoar  ninguém
Admirado pela sua educação



XIX
Restaurou o ECC
Pra Juru trouxe missões
Em tão pouco tempo
Brilhou  sua atuação
Nossa Paróquia se orgulha
Onde estiver Juru lhe estende a mão
XX
Se  eu fosse parlamentar
Não perdia a ocasião
Como reconhecimento
Dessa transformação
Outorgava-lhe um título
De Juruesse cidadão
XXI
É  com muitas saudades
Que estamos nos despedido
O senhor foi convocado
Vá cumprir o seu destino
De Juru leve  abraços
 Dos  homens, mulheres  e meninos



XXII
Em apenas oito meses
Fez grande transformação
Nossa Paróquia se orgulha
Dizemos de  coração
Do terço dos homens
Receba fortes abraços e beijos no coração
XXIII
O momento é  de saudade
Que estamos celebrando
Vamos  dá as boas  vidas
Ao  Padre que está chegando?
Padre Edson é a prova
Das mudanças que estamos precisando
XXIV
Pesamos ao criador
A sua proteção
Para Pe. Edson
Na sua nova missão
Nossa Paróquia agradece
Sua brilhante participação



XXV
Sei que um discípulo de fé
Que por Deus foi escolhido
Pra ser missionário
Atenda o nosso pedido
Peça  por nossa Paróquia
Não nos deixe esquecidos
XXVI
Em breve será chamado  
Para sua ascensão
Será mais um Bispo
Que passou em nossa região
Por competência e merecimento
Á exemplo de Dom João
XXVII
É o que se comenta
Já é especulação
Vamos continuar rezando
Pela sua proteção
A Igreja  necessita de pessoas
Como Pe. Edson na mais alta administração

                        Autor: João Vanildo


















quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Forró da Penha

             Música:  forró da penha
Autor João Vanildo (G)

Dias úteis da semana.
Para mim são quatro
Porque só nordestino
Forrozeiro nato
Nas segundas feiras nem que a cobra de um nó 
Vou a praia da penha pra dança forró

II
La tem zabumbeiro
Triangueiro e sanfoneiro
Mais a  Sanfona
É de quem chegar primeiro
Músicos da paraíba você encontra lá
É o ponto de encontro
Pra quem quiser dançar 

III
La tem morena da pele bem bronzeada
Que não perde o compasso na dança
Do miudinho, se quiser dançar forró
Na companhia de um xodó vá na praia
Da penha lá você não fica só
Só, só, só, vá a praia da penha
que lá você não fica só... bis




11 Faixa 11 Forro na Penha.mp3

Vaqueiro Apaixonado

            Vaqueiro apaixonado

Autor: João Vanildo (G)


Ô vida de gado,
 pense num vaqueiro apaixonado         (bis)

Apaixonado por cachaça e mulher
Rodeio e vaquejada é a minha diversão
Sou vaqueiro arretado e  destemido
Só não quero como amigo esta tal de solidão
                   II
Fui uma vaquejada lá na Paraíba
só derrubar boi
Era a minha intenção
mais de repente apareceu uma donzela
nunca vi coisa tão bela que me botou na
faixa do meu coração
                 (refrão)
Ai valeu o boi, ai valeu o boi
O que pode ser agora
Não se deixa pra depois    bis
                   III
Nome de santa é o nome dela
com as cores de aquarela eu pintei
o nome dela dentro do meu coração
morena quando te vejo que não posso te beijar
o sangue foge da veia e o coração do lugar
eu só não caso contigo se a morte me levar
(refrão)
Ai valeu o boi ai valeu o boi
o que pode ser agora
não se deixa pra depois.



18 Faixa 18 Vaqueiro apaixonado (forro molhado).mp3

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

a história de Toninho, fato verídico acontecido na Casa do Estudante na rua da Areia João Pessoa, no ano de 1974

A história de Toninho

autor: João Vanildo

Foi no ano de 74
Que tudo começou
Na rua da areia
No sonho de ser doutor
Na casa dos estudantes
Toninho ali chegou
II
Vindo do interior
Com destino a capitá
Sem mesada sem parente
Que podesse lhe ajudar
Apenas trazia o sonho
De poder estudar
III
Uma vaga no Lyceu
Tratou logo de arrumar
Fez alguns camaradas
Pra vida facilitar
Nem se quer lhe convidavam
Pra suas casas lanchar
IV
A vida era difícil
Diferente de seu lugar
Por mais pobre que seja
Não se deve negar
Um prato de comida
A quem necessitar
V
Duas refeições por dia
Lanche nem vê falar
Na fase de crescimento
Imagine a fome que dá
E Num cabra bem nutrido
Não é bom nem lembrar
VI
A coisa foi apertando
E Toninho a imaginar
Lembrando dos seus
Será que vou suportar
Só duas refeições diárias
E muito lição pra dá
VII
No quarto que morava
Tinha super lotação
Era para quatro redes
Só dez dormiam no chão
Se não fosse comportado
Se metia em confusão
VIII
Logo cedo ia pra fila
Esperar a refeição
Isto é, no dia que tinha
E se demorasse então
Ficaria com fome
Não tinha apelação.
IX
Já chegando as ferias
Um ano já se passava
O pior estava por vir
Era a casa que fechava
E nas bandas do sertão
A seca quem dominava
X
As ferias no Sertão
Só iria complicar
Aumentar o sofrimento
O pouco de refeição
Com seus seis irmãos
Ainda tinha que rachar
XI
Toninho ficava triste
Somente em pensar
Com a casa fechada
Como iria passar
A dormida tudo bem
De que ia se alimentar
XII
Chegando as férias
Esestudantes a esperar
Pra voltar pra suas terras
Pra poder se esbaldar
E Casa fechada nas férias
Como Toninho ia passar
XII
Foi no ponto de cem Reis
No centro da capital
Que Toninho de tanta fome
Chegou a passar mal
Mas foi no bar de Luiz XV
Que passou o seu Natal
XIV
Numa noite de tristeza
De indecisão na vida
Falando com Luiz XV
Em busca de guarida
Pediu pra lavar os pratos
Em troca de comida
XV
Luiz XV desconfiado
A proposta aceitou
Muitos pratos na tenda
Mas Toninho enfrentou
Só pensando na comida
Depressinha ele lavou
XVI
No dia seguinte
Toninho cedo ali chegou
Pra repetir a dose
Mas Luiz XV não aceitou
Sem saber se era verdade
O que Toninho lhe contou
XVII
Toninho ficou triste
A fome a lhe apertar
Pediu em nome de Deus
Pra Luiz XV aceitar
Porque se preciso fosse
Teria até que roubar
XVII
A conversa dos dois
Difícil de acreditar
Pra que tanto sacrifício
Apenas pra estudar
Sonhado ser doutor
Só pra família ajudar
XVIII
A conversa de Toninho
Luiz XV convenceu
Mas algumas regras
Logo estabeleceu
Uma hora lavando prato
Pra ter direito o seu
XIX
Dalí saia as pressas
Com destino ao Lyceu
Sonhando ser doutor
Que aos pais prometeu
Com a refeição garantida
O mais difícil venceu
XX
Com a Assistente social
Toninho foi falar
Escutando sua história
Difícil de acreditar
Respondeu com precisão
Tudo a lhe perguntar
XXI
Onde Toninho morava?
Disse é na rua da Areia
Na casa do estudante
Mas parece uma cadeia
Pela super lotação
Se vacilar entra na peia
XXII
A assistente social
Caiu de compaixão
Na história de Toninho
Quando lhe disse então
Que uma hora de prato lavado
Lhe valia uma refeição
XXIII
Quando disse onde dormia
Foi difícil acreditar
A assistente social
Começou logo a chorar
Com pena de Toninho
Foi logo lhe convidar
XXIV
A assistente social
Com carinho a lhe falar
Essa vida desumana
É difícil acreditar
Um rapaz tão bonito
Como pode suportar
XXV
Ele lhe respondeu
Não tenho jeito a dar
Foi o única jeito
Que encontrei
Para poder estudar
XXVI
Ela disse rapaz
É triste a sua situação
Eu moro sozinha
Num enorme casarão
Nos fundos tem um quartiho
Está a sua disposição
XXVII
Quanto à refeição
Eu não tenho jeito a dar
Se agüente mais um pouco
Que eu vou arranjar
Um empreguinho pra você
Para tudo melhor
XVIII
Não pensei duas vezes
Se o convite ia aceitar
Já foi logo perguntando
Quando posso me mudar
Pra sair daquele quarto
Que não tinha mais lugar
XXIX
No dia seguinte
Trouxe a sua mudança
A rede velha e um lençol
Muita fé e esperança
Só pensando em estudar
Quem tem fé em Deus alcança.
XXX
A sua vida
Começava a mudar
Nos fundo da garagem
Onde foi se estalar
Era um paraíso
Pra quem sonha estudar
XXXI
A assistente social
Dona do casarão
Morava sozinha
Pra lhe deixar a refeição
Vinha duas vezes por dia
Um elegante cidadão
XXII
A dona do casarão
Era muito elegante
Pelas suas vestimentas
Era de família importante
Nada a se comparar
Com sua vida de estudante
XXXIII
Passaram-se alguns anos
E Toninho a estudar
Concluído seus estudos
Começava a trabalhar
Sua vida mudava de rumo
Não tinha de que reclamar
XXXIV
O respeito é à distância
Com assistente social
Toninho ouviu um grito
Era Sexta de Carnaval
Pensou logo que era ela
Que estava passando mal
XXXV
Ela gritava por Toninho
Dizendo tem um ladrão
Toninho tome cuidado
Foi lhe pegando a mão
Colocado no seu peito
Encima do coração
XXXVI
A velha tremia toda
E Toninho desconfiado
Logo imaginou
Que tinha algo errado
A velha se acalmou
Com Toninho agarrado
XXXVII
O perfume era francês
A camisola de cetim
O respeito de Toninho
Parecia não está afim
Pensava na mordomia
Daquele nobre cantinho
XXXVIII
Toninho resistindo
Pensando não encarar
O fogo da velhota
Mas quando ouviu ela falar
Ou dorme aqui comigo
Ou trate de se mudar
XXXIX
Não havendo escolha
Naquela situação
Baixou o fogo da velha
Na maior curtição
Regado ao vinho do porto
Foi festa no casarão
XL
No dia seguinte
Foi difícil de encarar
Aquém devia respeito
Como iria enfrentar
E a velha toda feliz
Não para de cantar
XLI
Toninho tocou a vida
Com naturalidade
Continuou no seu cantinho
Feito um bicho acuado
Baixava o fogo da velha
Quando era convocado
XLII
Um dia como de costume
Saia pra trabalhar
Não ouviu qualquer barulho
Nem deu pra desconfiar
Só na hora do almoço
É que vieram notar
XLIII
Que a velha tinha morrido
De ataque de coração
Toninho preocupado
Com medo de acusação
De ter matado a velha
Pra ficar com o casarão
XLIV
Foi na delegacia
Atendendo intimação
Com medo de ficar preso
Por alguma acusação
por ter matado a velha
De amor e de paixão
XLV
Um Bom tempo se passou
E Toninho a se preocupar
Só pensava em deixar
Aquele excelente lugar
Que lhe foi oferecido
Apenas pra estudar
XLVI
Uma manhã muito cedo
Quando ia trabalhar
Chamaram pelo seu nome
Era para lhe intimar
Pra comparecer na Justiça
Dizendo a hora e lugar
XLVII
Toninho ficou com medo
Sua língua a embolar
Suas pernas a tremer
Mas tinha que encarar
Que não deve não temo
Por isso vou enfrentar
XLVIII
Pra falar com tabelião
Por que fora intimado
A surpresa era tamanha
Ficou desconfiado
Quando ouviu o TESTAMENTO
Quase cai emocionado
XIL
Além do casarão
Mais um carro usado
Umas jóias na caixa
Dois terrenos bem valorizado
Uma poupança recheiada
Pra seu nome era passado
L
Toninho é realizado
Cumpre sua missão
Morando na fazenda
Que trocou no casarão
É muito agradecido
A quem lhe deu a mão
LI
Realizou o seu sonho
De poder se formar
Continua trabalhando
Para a vida prosperar
Que é Perseverante
Nunca se arrependerá

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Homenagem aos vaqueiros da região

Autor :João Vanildo

Homenagem aos Vaqueiros
Da Região


Vou prestar uma homenagem
Aos vaqueiros arrojados
Do presente e do futuro
Não esquecendo os do passado
Na arte de traquejar gado
Verdadeiros apaixonados

Cícero Henrique e António Henrique
Era uma dupla de valor
Na arte de tanger gado
Cícero era professor
Em nosso região
Muito gado traquejou

Nas pegadas de bois
Totó Ramos era afamado
Quando o bicho era malvado
Era logo convocado
Nunca foi atrais de um
Pra não trazer dominado

Vou falar de um vaqueiro
Que me chamou atenção
Ele foi considerado
o melhor da Região
António Galdino
Era o seu nome
O boiadeiro do sertão

João Luciana e António Galdino
Boiadeiros de profissão
Eles foram os primeiros
Dessa nossa região
Ensinou a tanta gente
Como botar um boi no chão

Marcos Porroia, bom vaqueiro
Na derrubada do gado
Dr. Lavoazier era outro apaixonado
Estão fazendo muita falta
Pras vaquejadas do Céu
Eles já foram chamados

Vou falar dos presentes
Dos vaqueiros arrojados
O negro Som é o primeiro
Na derrubada do gado
Difícil participar
Pra não sair premiado

João Galdino corre boi
Porque é apaixonado
Suas vistas não permite
Já foi bom no passado
Quando monta o seu cavalo
Ainda dá o seu recado

Zé Ferreira já foi bom
Na mata foi consagrado
Nas pegadas de boi
Vestindo seu encorado
É lembrando no presente
Pelo o que fez no passado

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Minha História de Vaqueiro

Minha história de Vaqueiro
Autor: João Vanildo

Vou contar a minha história
De vaqueiro apaixonado
Por mulher cachaça e gado
E um cavalo arreiado
Pra correr nas vaquejadas
Que é esporte abençoado
II
Minha vida de vaqueiro
Muito cedo comecei
Montando o meu cavalo
Muito gado traquejei
Chiquerava a bezerrama
Muitos garrotes amacei
III
Era só felicidade
Adorava o que fazia
Lutar com o gado
Numa boa montaria
Sonhando ser vaqueiro
Era só o que queria
IV
Quando tinha quinze anos
Por meu pai fui avisado
Sua mãe já fez suas malas
filho seja conformado
Vamos partir bem cedinho
Vai deixar a vida de gado
V
Vou lhe levar pra estudar
Vai mudar de profissão
Esta vida de vaqueiro
Não quero para você não
Dediquei a minha vida
Só restou recordação
VI
Dali parti chorando
Me apertava o coração
Em deixar o meu cavalo
Minhas perneiras
E meu gibão
Minhas esporas penduradas
E as festas de apartação
VII
Até minha namorada
Também tive que deixar
Pra garantir o meu futuro
Eu tive que estudar
Se não fosse por meus pais
Nunca saia de lá
VIII
Quanto mais o carro andava
Mais a tristeza crescia
Em deixar os meus amigos
Minha boa montaria
Ninguém se quer perguntou
Se mesmo que eu queria
IX
Sempre fui obediente
Mas fiquei inconformado
De ter sido daquela forma
Separado do meu gado
Pois o sonho do meu velho
Era que eu fosse advogado
X
Ficava triste a minha vida
Em deixar o meu torrão
Na sala que estudava
Perdia a concentração
Não via chegar as férias
Para passar lá no sertão
XI
Quando dava uma chuvada
Fazendo poças no chão
Só pensava em deixar tudo
Pra cuidar da plantação
Fazer ração para o gado
E montar meu alazão
XII
A saudade bate forte
Da vida do sertão
Muito leite e qualhada
Dos paiol de algodão
Hei de voltar um dia
Pra viver esta emoção


XIII
Reformei a casa velha
As cercas já remontei
Já comprei o meu cavalo
Muito capim já plantei
Pra garantir a água do gado
Um bom poço já cavei
XIV
Agradeço aos meus pais
Pela minha educação
Hoje sou realizado
Na minha profissão
Vou poder conciliar
Com vida no sertão
XV
O Meu Pai já foi chamado
Pras vaquejadas do Céu
Herdei seus estribos
Suas esporas e seu chapéu
Que uso com muito orgulho
Montando meu cavalo XEXEU
XVI
Vou morar na casa velha
Que hoje tá reforma
Levantar bem cedinho
Ao som da passarada
A tarde passar os bois
No parque de vaquejada
XVII
Minha casa tem varanda
Com rede pra descansar
Pra receber os amigos
Tomar café e prosar
Contemplando a natureza
Ao canto do SABIÁ

Hino oficial de Juru

Hino oficial de Juru,


     Letra: João Vanildo

             Música: João Vanildo


Alô Juru chegou a hora
De contar sua beleza  (bis)

Cantando a sua história

Quem visitou,  Quem visitar
Quem beber da água é difícil não voltar
II
Com seu povo hospitaleiro e varonil
Juru é Um pedacinho do Brasil
Nas corridas de prado,  onde tudo começou
Esse patrimônio   Maria da Roça Grande Doou
III
Ao quebrar da Barra, ao sol nascente
Passarada em sinfonia acorda nossa gente
No  final do dia ao sol poente
Lavradores voltam aos seus aposentos
IV
Terra propícia para irrigação
Na agricultura e pecuária Juru é  campeão
O São João e a vaquejada são festas de tradição
Por isso somos  destaque no Sertão
                        V Refrão
A lua aparece lá Por trás  da Serra
Formando belo cenário para se apreciar
E nas   águas claras do Serra Branca
A natureza ali vem repousar
VI
Santa Terezinha  é nossa padroeira
Na festa de outubro vamos homenageá-la
Tem o xaxado belo traço cultural
E  as muralhas o destaque mundial
                        VII
Já foi Barra, já foi Ibiapina
A primeira professora foi Maria Pontual
Marca registrada de um povo trabalhador
E valente na hora de lutar
                       VIII
Quem visitou,  Quem visitar                   Refrão
Quem beber da água é difícil não voltar


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